A História da Música SERTANEJA 🎵
Salve Galera chegando devagar pra gente falar um pouco como surgiu este genero musical que é o Sertanejo hoje tendo suas ramificações no sertanejo universitário e muitas outras vamos ver um pouquinho dessa historia
Foi em 1929 que surgiu a primeira música sertaneja como se conhece hoje. Ela nasceu a partir de gravações feitas pelo jornalista e escritor Cornélio Pires de "causos" e fragmentos de cantos tradicionais rurais do interior paulista, sul e triângulo mineiros, sudeste goiano e mato grossense.[2] Na época destas gravações pioneiras, o gênero era conhecido como música caipira, cujas letras evocavam o modo de vida do homem do interior (muitas vezes em oposição à vida do homem da cidade), assim como a beleza bucólica e romântica da paisagem interiorana (atualmente, este tipo de composição é classificada como "música sertaneja de raiz", com as letras enfatizadas no cotidiano e na maneira de cantar).[nota 1]
Além de Cornélio Pires e sua "Turma Caipira", destacaram-se nessa tendência, mesmo que gravando em época posterior, as duplas Alvarenga e Ranchinho, Torres e Florêncio, Tonico e Tinoco, Vieira e Vieirinha, entre outros, e canções populares como "Sergio Forero", de Cornélio Pires, "O Bonde Camarão" de Cornélio Pires e Mariano, "Sertão do Laranjinha", de Ariovaldo Pires e "Cabocla Tereza", de Ariovaldo Pires e João Pacífico.[2]
Atualmente, a música sertaneja de raiz ainda sobrevive, sendo divulgada, por exemplo, por Mazinho Quevedo, Miltinho Edilberto, Daniel ou Inezita Barroso, com seu programa Viola Minha Viola.
Segunda era - Fase de transição
Uma nova fase na história da música sertaneja teve início após a Segunda Guerra Mundial, com a incorporação de novos estilos como polca europeia, os instrumentos (como o acordeão e a harpa).[2] A temática vai tornando-se gradualmente mais amorosa, conservando, todavia, um caráter autobiográfico.[nota 2]
Alguns destaques desta época foram os duos Tião Carreiro & Pardinho, Cascatinha e Inhana, Irmãs Galvão, Irmãs Castro, Sulino e Marrueiro, Palmeira e Biá, o trio Luzinho, Limeira e Zezinha (lançadores da música campeira) e o cantor José Fortuna (adaptador da guarânia no Brasil). Ao florzinha da década de 1970, a dupla que mais se destacou foi Milionário e José Rico que modernizou o sertanejo e sistematizou o uso de elementos da tradição mexicana mariachi com floreios de violino e trompete para preencher espaços entre frases e golpes de glote que produzem uma qualidade soluçante na voz.(Milionário e José Rico também são conhecidos no meio sertanejo como "Os Pais Do Sertanejo Moderno")[2] Outros nomes, como a dupla Pena Branca e Xavantinho, seguiam a antiga tradição caipira, enquanto o cantor Tião Carreiro inovava ao fundir o gênero com samba, coco e calango de roda.
Em 1947, é realizado o primeiro rodeio do país em Barretos, somente em 1956, surgiram a a tradicional Festa do Peão de Barretos,, no ano seguinte, o evento contou com a presença da dupla Torres & Florêncio.[9]
Terceira era - Sertanejo Romântico
A introdução da guitarra elétrica e o chamado "ritmo jovem", pela dupla Léo Canhoto e Robertinho, no final da década de 1960, marcam o início da fase moderna da música sertaneja, Leo Canhoto se inspirava em artistas internacionais como Elvis Presley, logo o gênero sofria influência da country music norte-americana. Com o visual dos cowboys de filmes de faroeste, o então cantor da Jovem Guarda, Sérgio Reis[10] passou a gravar na década de 1970 repertório tradicional sertanejo, de forma a contribuir para a penetração mais ampla ao gênero. Renato Teixeira foi outro artista a se destacar àquela altura. Naquele período, os locais de performance da música sertaneja eram originalmente o circo, alguns rodeios e principalmente as rádios AM. Já a partir da década de 1980, essa penetração estendeu-se às rádios FM e também à televisão - seja em programas semanais matutinos de domingo ou em trilhas sonoras de novela ou programas especiais.[nota 3]
Durante os anos oitenta, houve uma exploração comercial massificada do sertanejo, somado, em certos casos, a uma releitura de sucessos internacionais e mesmo da Jovem Guarda. Dessa nova tendência romântica da música sertaneja surgiram inúmeros artistas, quase sempre em duplas, entre os quais, Milionário e José Rico, (que também teve grande destaque e ascensão), Trio Parada Dura, Chitãozinho & Xororó, João Mineiro & Marciano, Matogrosso & Mathias, Leandro & Leonardo, Zezé Di Camargo & Luciano, Rionegro & Solimões, Felipe & Falcão, Chrystian & Ralf, João Paulo & Daniel, Chico Rey & Paraná, Gian & Giovani, Rick & Renner, Ataíde & Alexandre, Bruno & Marrone, Gilberto & Gilmar, Cezar & Paulinho, Rionegro & Solimões, além das cantoras Nalva Aguiar, Jayne e Roberta Miranda e das duplas femininas As Mineirinhas e As Marcianas. Alguns dos sucessos desta fase estão "Sonhei Com Você", de José Rico e Vicente Dias, "Fio de Cabelo", de Marciano e Darci Rossi, "Boate Azul", de Benedito Seviero e Aparecido Tomás de Oliveira, "Ainda Ontem Chorei de Saudade", de Moacyr Franco, "Apartamento 37", de Leo Canhoto, "De Igual Pra Igual", de Roberta Miranda e Matogrosso, "Pense em Mim", de Douglas Maio, "Entre Tapas e Beijos", de Nilton Lamas e Antonio Bueno, "É o Amor", de Zezé Di Camargo e "Evidências", de José Augusto e Paulo Sérgio Valle.
Contra esta tendência mais comercial da música sertaneja, reapareciam nomes como da dupla Pena Branca e Xavantinho, adequando sucessos da MPB à linguagem das violas, e surgiam novos artistas como Almir Sater, violeiro sofisticado, que passeava entre as modas de viola e os blues. Na década seguinte, uma nova geração de artistas surgiu dentro do sertanejo disposta a se reaproximar das tradições caipiras, como Roberto Corrêa, Ivan Vilela, e Miltinho Edilberto.
Bom quanta história né galera????
Bom pra não ficar só na história vai aqui uma singela homenagem de nosso canal a esse estilo que é o Sertanejo e a brilhante e iluminada MARILIA MENDONÇA que nos deixou dias desses
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